Era dezembro de 2003 quando ouvi falar pela primeira vez em Preta Gil, estava voltando para o Brasil e após algumas semanas muita gente dizia que meu jeito era parecido com o dela e não demorou muito para eu ver a “figurinha” zanzando entre as noticias com o rótulo de polêmica e logo descobri o porque das comparações, ambos falavam o que pensavam, mas com conseqüências diferentes.
Logo em seguida apareceu a oportunidade de ir ao show dela e eu fui com um bando de amigos conhecer o som dela com Davi Moraes e Lan Lan.
Ela saiu do camarim e ficou entre o povo, rindo e dando autógrafos.
De cara me encantei!
Isso foi em 2003 ou 2004 ainda e então passaram 6 anos, amores, escolhas, amigos e experiências. Em 2008 sofrendo forte influência de Isabella Copelli fui assistir a Noite Preta na Hideaway e me apaixonei, apartir daí passei a observar de longe e a freqüentar religiosamente a Noite Preta, quando migrou para a The Week.
Passei um ano assistindo ao show sem nenhum tipo de contato com a Preta até eu entrar na comunidade do Orkut, fiz amizades e não demorou muito para começar a conseguir arrancar algumas frases da cantora pelo site de relacionamento, até que fui questionado por ela sobre o porque de nunca ter ido ao camarim e eu não sabia responder. Nunca fui fã de alguém, trabalhava em meio a artistas então não despertava a curiosidade de conhecer, até porque já tive experiências traumáticas hahaha.
No dia 31 de Julho, na sua festa de aniversario na The Week, nos encontramos a primeira vez e foi um dia maravilhoso, ela me reconheceu do palco e não tinha como não ir ao camarim. Fiquei hipnotizado e olha que já vi tanta gente ficar assim com outros artistas e achava coisa de outro mundo, mas agora eu entendo.
Desde então ela me cativou e construiu em mim um sentimento muito verdadeiro de amor, de querer bem, de preocupação e de se importar...
6 anos depois, eu descobri que somos bem diferentes, não temos o mesmo time de humor, temos opiniões, atitudes e posturas diferentes. O que temos em comum? Temos um lado doce que quase ninguém vê, mas a quantidade não importa e sim, a qualidade.
A Preta me ajudou em uma época punk e muitas vezes me peguei esquecendo as lagrimas e pulando ao dom do seu show, além de me dar amigos para a vida toda.
Sinto tanto respeito, admiração, defendo e levanto a bandeira porque sei da sua dedicação e da sua luta. As vezes damos shock, as vezes ela não me entende, mas quero que ela saiba que sou assim mesmo, não falo para agradar falo para me expressar e que embora ela não goste de algumas coisas eu falo tudo para somar e que ela duvide de tudo menos da sinceridade do que eu sinto por ela.
Amo de graça e sei que existe algum tipo de carinho recíproco.